sexta-feira, 26 de junho de 2020

Biodiversidade

Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Umas das maiores, mais antigas e mais visitadas unidades de conservação, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos 
estende suas altas montanhas por quatro municípios 
da região serrana do Rio de Janeiro e aposta nas pesquisas, 
no ecoturismo e na fiscalização para preservar a sua
 biodiversidade em seus vários ecossistemas.




1. O que significa fazer uma classificação?

A sistemática é a ciência dedicada a inventarias e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos.

A classificação dos seres vivos é a parte da sistemática, ciência 
que estuda as relações entre organismos, e que inclui a 
coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos
 dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica.

2. A variedade dos seres vivos

Uma parte muito importante no estudo dos seres vivos é conseguir perceber as semelhanças e as diferenças entre eles para, então, classifica-los.

Ou seja, há uma enorme variedade de seres vivos.



3. Classificando os seres vivos

Plantas e algas são autotróficos

As plantas e as algas são exemplos de seres vivos que fazem fotossíntese. Também conhecidos como produtores, estes organismos utilizam água e gás carbônico para produção de açúcar e gás oxigênio.

Animais são heterotróficos

Diferente das plantas os animais são consumidores, não realizam a fotossíntese. Por isso se alimentam de outros seres vivos, produtores ou consumidores.

Fungos são heterotróficos

Os fungos diferentes dos animais que são heterotróficos por digestão, eles são heterotróficos por absorção, ou sejam são decompositores, se alimentam de folhas caídas, fezes e cadáveres.





4. O conceito de espécie:

Definição: Grupo de seres vivos que podem cruzar em condições naturais e originar descendentes férteis.



5. Nome das espécies: O sistema de Lineu

Baseado no trabalho do Sueco Carlous Linnaeus. 

Para que não ocorram problemas de nomenclatura dos seres vivos, Lineu desenvolveu um sistema para nomear os organismos vivos.

REGRAS DE NOMENCLATURA

1. Os nomes científicos são escritos em latim, uma língua morta, não sujeita a alterações;

2. Devem ser escritos com algum tipo de destaque: itálico, sublinhado ou negrito.

3. São formados por duas palavras (nomenclatura binominal): a primeira palavra indica o gênero e a segunda indica a espécie (epíteto específico)

4. Apenas a primeira letra da primeira palavra é escrita com letra maiúscula. As restantes letras são escritas com letras minúsculas, inclusive a primeira letra da segunda palavra.

5. Não recebem acentuação gráfica.


Algumas Exemplos de organismos e seus nomes científicos



Pinguim-imperador
Aptenodytes forsteri



Onça Pintada
Panthera onca



Cacau
Theobroma cacao

CATEGORIAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

Os seres vivos são classificados em táxons, grupos que vai da menor unidade a espécie até a maior unidade o Domínio. 

Abaixo a classificação do Urso Americano



6° Gênero

Espécies que tenham muita afinidade Lineu agrupou em um grupo maior que a espécie, o gênero.

Vejamos os Ursos Pretos e os Ursos Polares:



Urso Preto
Ursus americanus


Urso Polar
Ursus maritimus


7. Diferenças individuais em uma espécie

Mesmo dentro de uma determinada espécie, os indivíduos não são exatamente iguais. Apesar de possuírem características diferentes individuais eventualmente bem distinta, são da mesma espécie.



8° Biodiversidade

Biodiversidade é a palavra usada para expressar a variedade de espécies de seres vivos que existem em nosso planeta (ou em uma região particular), a variedade de aspectos que existem dentro de uma mesma espécie e também a complexidade das interações entre as diversas espécies de uma região.






9. O que é extinção de uma espécie?

Quando o último indivíduo de uma espécie morre, tal espécie torna-se extinta.

A extinção pode ocorrer de forma natural, catástrofe climática, doenças, contundo a maior causa das extinções é provocada pela espécie humana, quando altera radicalmente o meio ambiente, com queimadas, desmatamento e poluição.


INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS


Espécies exóticas, não nativas ou introduzidas são aquelas que vivem fora da sua distribuição natural, em locais onde seria impossível encontrá-las sem a interferência humana. Praticamente todos os ecossistemas com os quais o homem mantém contato regular contêm seres vivos que foram transportados por ele. Uma espécie passa a ser considerada nociva (também chamada de peste ou praga) quando causa um desequilíbrio no meio ambiente, prejudicando a saúde humana ou leva a perdas econômicas. Um exemplo de espécie invasora que causou danos econômicos e ambientais é o do mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei), que chegou ao Brasil em navios vindos da Ásia. ele foi identificado no Rio Grande do Sul, mas, após se transportar por diversos rios, já foi visto no Pantanal. O animal representa uma ameça aos ecossistemas aquáticos e vem causando entupimento em tubulações de usinas hidrelétricas.







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